Bom senso, bem raro!

Estamos a viver uma tragicomédia com a hipotética formação de um governos após as eleições de 4 de Outubro de 2015.
Só hoje tomei consciência quando alguém me interpelou e com a maior das canduras, perguntou: afinal quem ganhou as eleições?
Fiquei a olhar para a senhora e não respondi de imediato.
"Pois, olhe, foram os partidos que estavam no governo.
Resposta:- Mas como se agora aparece este C... .. a falar com uns e outros e a dizer que vai governar.
Respondi- É assim mesmo, não ganhou, mas queria ganhar e como tal esta a fazer o que tinha em mente no caso de ter ganho as eleições.
Resposta: Ai , assim já percebo, mas nunca tinha visto isto!"
E, assim, eu digo que algo de muito estranho se passa no meu país em que as regras mínimas da democraticidade já não são respeitadas.
Não se respeitam os resultados eleitorais, não se respeitam os partidos ganhadores, não se respeita o P.R. e não se respeitam os portugueses que foram eles que votaram como quiseram.
Daqui para a frente espera-se que alguém tenha um lampejo de bom senso e pense em Portugal.
Mas o bom senso parece-me , neste momentos, um bem raro.
Vendo ontem uma senhora que é porta voz do B.E, leram bem, ela é porta-voz, não é presidente, eles têm seis tendências e a senhora pertence a uma e é apenas e tão só a porta voz, dizer que tinha acabado o governo de Pedro Passos Coelho, ocorreu-me logo se  estaria a falar alguém vindo da Coreia do Norte. Só falta apresentar o seu grande exército e obrigar-nos todos a ajoelhar perante o seu altíssimo poder.
Valha-nos Nossa Senhora de Fátima, que hoje é dia 13 de Outubro e faz 98 anos da Aparição de Outubro.

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